A Nação Rubro-Negra foi atingida por uma onda de surpresa na última segunda-feira (25) com a notícia da suspensão de Gabigol. O atacante do Flamengo foi penalizado com dois anos de afastamento após um episódio de fraude em exame antidoping em abril do ano anterior.
Diante desse cenário, o lendário Zico, ícone incontestável do clube, prontamente ofereceu sua ajuda ao artilheiro, que agora se encontra impedido de treinar nas instalações do CT Ninho do Urubu.
– Acho que ele é um cara que deu muito e pode continuar dando ao Flamengo. O CFZ (Centro de Futebol Zico) se coloca à disposição para ele treinar – disse Zico, na noite de segunda-feira (25), em entrevista à ESPN.
Enquanto isso, o futuro de Gabriel Barbosa no clube carioca permanece incerto. Com seu contrato vigente até dezembro deste ano, a possibilidade de renovação ou absolvição da pena são aspectos cruciais a serem considerados para determinar se o camisa 10 continuará defendendo as cores do Flamengo.
É importante notar que, tecnicamente, o Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD) estabelece que Gabigol já cumpriu quase um ano de sua pena, considerando que a infração ocorreu em 08 de abril de 2023 e o término da punição está previsto para 08 de abril de 2025. Entretanto, tanto o Flamengo quanto o jogador possuem a opção de recorrer da decisão.
Contudo, a única via para apelação é o Corte Arbitral do Esporte (CAS). Esta decisão traz consigo o risco de uma ampliação da pena, dobrando-a para quatro anos, ou a possibilidade de uma absolvição.
Na mesma noite de segunda-feira (25), o Flamengo assegurou seu apoio incondicional ao jogador diante desta situação desafiadora.
Veja a nota oficial do Flamengo:
“O Clube de Regatas do Flamengo, tomando conhecimento do resultado do julgamento do seu atleta Gabriel Barbosa, no sentido de aplicação de pena de suspensão de 2 anos, até abril de 2025, por 5 votos pela condenação e 4 pela absolvição, vem a público dizer que recebeu com surpresa a referida decisão e que auxiliará o atleta na apresentação de recurso à Corte Arbitral do Esporte (CAS), uma vez que entende que não houve qualquer tipo de fraude, nem mesmo tentativa, a justificar a punição aplicada.“